VEM AÍ A LIBERDADE!
Revolução
Como casa limpa
Como chão varrido
Como porta aberta
Como puro início
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
Como a voz do mar
Interior de um povo
Como página em branco
Onde o poema emerge
Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação
Sophia de Mello Breyner Andersen, Obra Poética,
Caminho, Lisboa, 1991.
|
Sem comentários:
Enviar um comentário