31 de dezembro de 2010

VENHA O 2011

Bom ano de 2011!
"Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o não tenho. Pesa-me um como a possibilidade de tudo, o outro como a realidade de nada. Não tenho esperanças nem saudades."
Fernando Pessoa, in "Livro do Desassossego".

30 de dezembro de 2010

A TERMINAR!

O ano está quase a acabar. Em balanço, fica a estranha sensação de todos, ou porque queremos ou porque não pode ser de outra maneira, andarmos a fazer pela vidinha! Já agora, que o ano de 2011 nos restitua a coragem e a a dignidade necessárias. Tudo o resto irá, certamente, correr melhor, talvez...

ACONTECEU

29 de dezembro de 2010

PAULADAS!

Há cerca de dois anos, no auge da contestação dos docentes portugueses à política educativa do governo, a tutela "forrou" os bolsos dos professores-directores com suplementos remuneratórios descabidos e, em alguns casos, superiores ao ordenado mínimo nacional. Conseguiu o governo, desta forma, acalmar a contestação que estes professores , ainda escolhidos de forma directa e democrática pelos seus pares, também iniciavam dada a instabilidade no seio das comunidades escolares que dirigiam e que os levou a criar  um movimento que, entretanto, abortou. No cenário de crise que presentemente se vive,  aos professores-directores também chegaram os cortes e um, espera-se, acordar para a realidade... E, pelo andar, as prendas de Natal não ficarão por aqui!

ACONTECEU

28 de dezembro de 2010

POR CÁ

Vouzela vai receber no dia 15 de Janeiro, um  Torneio de Ténis de Mesa organizado pela Associação D. Duarte de Almeida, com o apoio da Câmara Municipal de Vouzela, Agrupamento de Escolas de Vouzela e Associação de Ténis de Mesa do Distrito de Viseu.
O Torneio tem início às 10h00 no Pavilhão Municipal de Vouzela e divide-se em três escalões – 10 aos 13, 14 aos 16 e mais de 16 anos –  para femininos e masculinos.
As inscrições decorrem até 12 de Janeiro de 2011, na Escola Básica de Vouzela, no pavilhão Municipal de Vouzela, pelos telefones 968192837 / 969105161, ou pelo email addalmeida@gmail.com.

ACONTECEU

27 de dezembro de 2010

24 de dezembro de 2010

É QUANDO UM HOMEM QUISER!

Porque é Natal...
Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e comboios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher.
Poema de Ary dos Santos

Vale a pena comemorá-lo de todas as maneiras...


Versão de David Fonseca da célebre canção popularizada por George Michael - "Last Christmas".

14 de dezembro de 2010

POR CÁ

"É preciso realmente que o homem morra para que outros, e ele mesmo, possam apurar o seu justo valor".
 Vittorio Alfieri. 

O INCONGRUENTE

"Formou Deus o homem, e o pôs num paraíso de delícias; tornou a formá-lo a sociedade, e o pôs num inferno de tolices. O homem — não o homem que Deus fez, mas o homem que a sociedade tem contrafeito, apertando e forçando em seus moldes de ferro aquela pasta de limo que no paraíso terreal se afeiçoara à imagem da divindade — o homem assim aleijado como nós o conhecemos, é o animal mais absurdo, o mais disparatado e incongruente que habita na terra."
Almeida Garrett, in "Viagens na minha Terra".

ACONTECEU

13 de dezembro de 2010

POR CÁ

Fora das "4 linhas" há um caso que não o deveria ser.  A Câmara Municipal e a associação "Os Vouzelenses" são instituições não são pessoas. As pessoas que hoje estão, de ambos os lados, que se entendam. Nada mais. De resto, começa a ser uma amolação!

A INTENÇÃO II

Sobre a época que se aproxima, o Natal, tudo, ou quase tudo, já foi dito. Qualquer exercício de reflexão sobre este período pode tornar-se em mais uma banalidade. Por isso, há sempre quem nos queira, e consiga, surpreender com ideias positivas e solidárias. Aqui fica mais uma...

O RETRATO

Os nossos políticos vistos de longe...

ACONTECEU

9 de dezembro de 2010

PROJECTO, PROCURA-SE!

"Mas a realidade é esta: não temos um projecto de país. Vivemos ao deus-dará, conforme o lado de que o vento sopra. As pessoas já não pensam só no dia-a-dia, pensam no minuto a minuto. Estamos endividados até às orelhas e fazemos uma falsa vida de prosperidade. Aparência, aparência, aparência - e nada por trás. Onde estão as ideias? Onde está uma ideia de futuro para Portugal? Como vamos viver quando se acabarem os dinheiros da Europa? Os governos todos navegam à vista da costa e parece que ninguém quer pensar nisto, ninguém ousa ir mais além."
José Saramago, in "Entrevista revista Visão, 2003".

ACONTECEU

8 de dezembro de 2010

PARA MEMÓRIA

Portugal tem uma profunda inclinação para criar mitos e, em seu torno, recriar cenários que o tempo histórico jamais pode provar. Esta capacidade mitológica, própria das grandes civilizações, atinge, por vezes, o messianismo político. O caso de Sá Carneiro é disso um interessante paradigma. O documentário que resultou da parceria entre o Instituto Francisco Sá Carneiro e o IDL - Instituto Amaro da Costa é, em termos de memória histórica, um elemento de grande valor, independentemente de preconceitos ideológicos.   

ACONTECEU

3 de dezembro de 2010

PREVENIR,SEMPRE!

O vídeo já tem algum tempo. No entanto, apesar das imagens chocantes,  é importante continuar a travar a luta da prevenção e gerar um sentimento colectivo de responsabilidade que procure evitar as situações dramáticas nas nossas estradas e nas nossas vidas...
Prevenção rodoviária do País de Gales.

ACONTECEU

1 de dezembro de 2010

ALERTA EM DIA DE COMEMORAÇÃO!

Ver mais aqui... 
e aqui...

RESTAURAÇÃO

Dá-se o nome de Restauração ao regresso de Portugal à sua completa independência em relação a Castela em 1640, depois de sessenta anos de regime de monarquia dualista (1580-1640) em que as coroas dos dois países couberam ambas a Filipe II, Filipe III e Filipe IV de Castela. Nos anos imediatamente anteriores a 1640 começou a intensificar-se o descontentamento em relação ao regime dualista em parte dos membros da classe aristocrática, dos eclesiásticos (principalmente os jesuítas, que exploraram nesse sentido as crenças sebastianistas – e, em geral, «encobertistas») e acaso também entre os interessados no comércio com as províncias ultramarinas do Atlântico. (…) A má administração do governo espanhol constituía uma grande causa de insatisfação dos Portugueses em relação à união com Castela. Dessa má administração provinha o agravamento dos impostos. (…) A 6-VII-1628 era expedida a carta régia que, sem o voto das Cortes (por tradição, indispensável para que se criassem novos tributos), mandava levantar, por meio de empréstimo forçado, as quantias necessárias para a defesa, durante seis anos, de todos os lugares dos nossos domínios ameaçados pelos estrangeiros. A população mostrou logo a sua má vontade. (…) A tensão agravou-se quando o clero (cujos privilégios o isentavam de tais imposições) se viu também incluído na colecta geral. (…) Também no Ultramar surgiram protestos. (…) Em 1635 era estendido a todo o reino o imposto do «real de água», bem como o aumento do das sisas. Em 1634 confiava Olivares o governo de Portugal a uma prima co-irmã de Filipe IV, a princesa Margarida, viúva de Vicêncio Gonzaga, duque de Mântua. Ao mesmo tempo (fins de 1634) Miguel de Vasconcelos era transferido do seu posto de escrivão da Fazenda para as elevadíssimas funções de secretário de Estado, em Lisboa, junto da duquesa, cargo em que teve ensejo de desagradar muito aos Portugueses não partidários de Castela. (…) Num escrito editado em 1641, sob o título Relação de tudo o que se passou na felice aclamação, declara-se que D. António de Mascarenhas «fora a Évora a amoestar aos cabeças daquela parcialidade que não desistissem do começado e que, para que a empresa tivesse bom sucesso, pedissem amparo à Casa de Bragança». Era no duque, com efeito, que se pensava para chefe da insurreição e futuro monarca de Portugal independente; mas ele não achava oportuno o momento para tão grande aventura, e tratou de dar provas públicas de que reprovava a ideia. É de notar, todavia, que aos incitamentos internos se acrescentava um exterior, provindo da França, (…) então em luta com a Espanha, [que] se empenhava em impelir Portugal e a Catalunha contra o governo de Madrid. (…) Em 1638 tomou o conde-duque uma outra resolução que descontentou a nossa gente: a pretexto de os consultar sobre uma projectada reforma da administração do nosso País, convocou a Madrid grande número de fidalgos, e ordenou levas de tropas para servir nas guerras que a monarquia espanhola sustentava, sangrando assim Portugal das suas maiores forças. (…) O que veio dar mais impulso à ideia da independência foram as novas exigências do conde-duque. Em Junho de 1640, com efeito, insurgia-se a Catalunha, e Olivares pensou em mandar portugueses a combater os catalães revoltados, ao mesmo tempo que se anunciavam novos impostos. (…) Aderiram à conjura o juiz do povo, os Vinte e Quatro dos mesteres e vários eclesiásticos, entre os quais o arcebispo de Lisboa, D. Rodrigo da Cunha. Deram também a sua colaboração o doutor Estêvão da Cunha, deputado do Santo Ofício, e D. António Telo. Em Outubro realizou-se uma reunião conspiratória no jardim do palácio de D. Antão de Almada, a S. Domingos, em Lisboa. Assistiram, além dele, D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo, Jorge de Melo, Pêro de Mendonça e João Pinto Ribeiro. (…) Teve também influxo na resolução a mulher do futuro Monarca, D. Luísa de Gusmão. (…) Chegado a Lisboa a 21-XI-1640, João Pinto Ribeiro convocou os conspiradores para uma reunião num palácio que o duque tinha em Lisboa e onde ele, João Pinto, residia. Decidiu-se estudar em pormenor o plano do levantamento, amiudando-se as reuniões. Por fim, marcou-se o momento de sublevação: 9 horas da manhã de sábado, 1.º de Dezembro. Na noite de 28 para 29 surgiram complicações, por haver quem julgasse que eram poucos os conjurados; mas João Pinto Ribeiro, a quem quiseram encarregar de transmitir ao duque o intuito de se adiar, opôs-se tenazmente a tal ideia, numa discussão que se prolongou até as 3 horas da manhã. (…) O dia 1.º de Dezembro amanheceu de atmosfera clara e muito serena. Tinham-se os conjurados confessado e comungado, e alguns deles fizeram testamento. Antes das 9 horas foram convergindo para o Terreiro do Paço os fidalgos e os populares que o padre Nicolau da Maia aliciara. Soadas as nove horas, dirigiram-se os fidalgos para a escadaria e subiram por ela a toda a pressa. Um grupo especial, composto por Jorge de Melo, Estêvão da Cunha, António de Melo, padre Nicolau da Maia e alguns populares, tinha por objectivo assaltar o forte contíguo ao palácio e dominar a guarnição castelhana, apenas os que deveriam investir no paço iniciassem o seu ataque. Estes rapidamente venceram a resistência dos alabardeiros que acudiram ao perigo e D. Miguel de Almeida assomou a uma varanda de onde falou ao povo. Estava restaurada a independência…

Bibliografia: In Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Editorial Enciclopédia, Limitada, Vol. 25, Lisboa/Rio de Janeiro, 1978, pp. 317-319.

ACONTECEU

26 de novembro de 2010

POR CÁ

Depois de um trabalho consequente e de grande valia, fico entristecido com a notícia...

BLOCO CENTRAL

O PSD permitiu a aprovação da adaptação dos cortes salariais ao sector empresarial do Estado e Passos Coelho prometeu (!) estar atento. Uma espécie de sentinela democrática. É esperar para ver. Eu, nesta salgalhada política, acho que deve prevalecer a  inteligente máxima socrática "Só sei que nada sei"... Para os que não conhecem esta magnífica máxima, deixo esta eloquente explicação:

ACONTECEU

25 de novembro de 2010

DONA DE CASA

Outra vez a vez a política de verdade. Em vez do FMI, chamem o Salazar! Ressuscitem o homem e vão ver como elas cantam. A sério, já ouvi este discurso, quase no mesmo estilo, há bem pouco tempo. Ainda se lembram?


"(...) Represento uma política de verdade e de sinceridade, contraposta a uma política de mentira e de segredo. Advoguei sempre que se fizesse a política da verdade, dizendo-se claramente ao povo a situação do País, para o habituar à ideia dos sacri­fícios que haviam um dia de ser feitos, e tanto mais pesados quanto mais tardios.
Advoguei sempre a política do simples bom senso contra a dos gran­diosos planos, tão grandiosos e tão vastos que toda a energia se gastava em admirá-los, faltando-nos as forças para a sua execução.
Advoguei sempre uma política de administração, tão clara e tão sim­ples como a pode fazer qualquer boa dona de casa — política comezinha e modesta que consiste em se gastar bem o que se possui e não se despen­der mais do que os próprios recursos".

António de Oliveira Salazar, in 'Discursos (1928).

ACONTECEU

19 de novembro de 2010

HOJE É SÓ EM LISBOA!

O Governo decretou tolerância de ponto  no concelho de Lisboa por causa da Cimeira de Nato.
"O provincianismo consiste em pertencer a uma civilização sem tomar parte no desenvolvimento superior dela — em segui-la pois mimeticamente, com uma subordinação inconsciente e feliz. O síndroma provinciano compreende, pelo menos, três sintomas flagrantes: o entusiasmo e admiração pelos grandes meios e pelas grandes cidades; o entusiasmo e admiração pelo progresso e pela modernidade; e, na esfera mental superior, a incapacidade de ironia."
Fernando Pessoa, in 'Portugal entre Passado e Futuro'.

ACONTECEU

13 de novembro de 2010

DAR MÚSICA!

Tudo muda... Pois é, em 1990, os Depeche Mode filmaram um vídeo promocional para  a música "Enjoy the Silence"  no topo do World Trade Center. Do WTC fica a recordação e a certeza de que nada é perene!
 

12 de novembro de 2010

IDIOTAS E FELIZES

"Os idiotas, de modo geral, não fazem um mal por aí além, mas, se detêm poder e chegam a ser felizes em demasia podem tornar-se perigosos. É que um idiota, ainda por cima feliz, ainda por cima como poder, é, quase sempre, um perigo.
Oremos.
Oremos para que o idiota só muito raramente se sinta feliz. Também, coitado, há-de ter, volta e meia, que sentir-se qualquer coisa."
Alexandre O'Neill, in "Uma Coisa em Forma de Assim"

SABE LER E, PASME-SE,ESCREVER!

Parabéns, Tiririca. Fico satisfeito por não precisares das Novas Oportunidades!

ACONTECEU

5 de novembro de 2010

POR CÁ

Más notícias! Uma vez mais, esquecidos...

CAUSAS NOBRES!

 FUTEBOL DE CAUSAS...
O regime ditatorial vigente em Portugal, estendeu-se durante grande parte do século XX. Coimbra, como grande pólo universitário, viveu momentos de grande tensão e inconformismo, nos quais o seu movimento académico de grande mobilização e agitação, acabaram por desencadear e despoletar socialmente o espírito da necessidade colectiva de fazer cair o regime. Um dos principais meios de divulgação e propaganda dos estudantes e dos ideais revolucionários e reivindicativos académicos residiu na sua equipa de futebol, a Associação Académica de Coimbra, como forma de fazer chegar a mensagem e consciencializar o maior número de pessoas (Mais..)

FUTEBOL DE CAUSAS - trailer oficial from Persona Non Grata on Vimeo.

ACONTECEU

4 de novembro de 2010

DIVULGAR

História da ciência em Portugal resumida em livro.

A história da ciência em Portugal e os “personagens” que constituíram e protagonizaram o seu percurso estão agora "condensados" num livro da autoria de Carlos Fiolhais, professor catedrático no Departamento de Física da Universidade de Coimbra (UC) e director da Biblioteca Geral da UC, e de Décio Martins, professor de física do mesmo departamento.
“Breve História da Ciência em Portugal” destaca nomes como Pedro Nunes, Garcia da Orta, Avelar Brotero, Egas Moniz e outros cientistas desconhecidos do público em geral, mas que foram igualmente importantes para o desenvolvimento científico português.
De acordo com os autores, “investigar a história da ciência é a única forma de trazer à luz aspectos da história de Portugal que expliquem melhor quem somos e para onde devemos ir”, sendo que esta obra permite ao leitor “fazer uma viagem no tempo, conhecendo episódios que marcaram a actividade científica nacional”.
Este livro, uma co-edição da Imprensa da UC e da Gradiva, “destina-se a todo o público interessado na história da ciência em Portugal, um tema que ainda não tinha sido divulgado no nosso país de forma resumida e acessível ao público não especializado”, explicam os autores.
(Mais..)

ACONTECEU

1 de novembro de 2010

O CONTRIBUTO

Daqui...
A crise tem destas coisas! Aparentemente os portugueses transformaram-se, num ápice e perante a ameaça do FMI, em especialistas de finanças e, pasme-se, em  necessários poupadores, tudo em nome do Estado que não foi, não é?, um exemplo de saber poupar e gerir... Nós, por aqui no Humano és, seguimos, também, a demanda da poupança. Recomendamos, sem imposições, que siga alguns conselhos concentrados aqui. Já agora, boa sorte!

EDUCAÇÃO

LER AQUI...

ACONTECEU