Kaos... |
A
opção (europeia) iria ser liderada por Cavaco Silva. Foi o tempo dos "dinheiros
da Europa". Havia-os para tudo: para arrancar vinhas, para abater barcos de
pesca, para 'cursos de formação'. A velha agricultura e a velha indústria do século
XX desapareceram, deixando um rasto de ruínas - quintas devolvidas ao mato,
fábricas reduzidas às paredes, arvoredos regularmente varridos por incêndios,
aldeias e bairros fantasmáticos.
Em 1985 o funcionalismo público "engordou" dado o boom verificado nos sectores da educação e da saúde.
ResponderEliminarJá em 1995, nada justificou o aumento do "monstro" impulsionado por Guterres.
Quanto às políticas cavaquistas é fácil perceber que a modernização tecnológica levada a cabo em Portugal teve uma consequência que ocorre sempre que há desenvolvimento agrícola e industrial: a redução de efectivos...
Cavaco e Guterres são duas faces da mesma moeda, talvez a má! Todavia, na equação da vida democrática portuguesa, e para nosso mal, Cavaco leva 20 anos, em 38 de democracia, de ação política. Estou certo de que não lhe faltam a ele, e a outros à esquerda e à direita, responsabilidades no caos coletivo a que chegamos...
ResponderEliminarSim, responsabilidades mais a uns do que a outros.
ResponderEliminarOs entendidos na matéria dizem que o caos que agora temos se deveu, sobretudo, à governação dos últimos 15 anos (12 de governos PS) onde a festa foi bem rija: multiplicação de obras públicas desnecessárias (auto-estradas, aeroportos, início do TGV, etc.; aposta desenfreada em PPP´s com custos enormes para as gerações futuras; insistência nas políticas cosméticas (plano tecnológico, novas oportunidades, renovação de escolas que mais parecem universidades); aumento da dívida das empresas públicas; impasses nas reformas da justiça e da segurança social e muito mais...