São 15:00h do dia 19 de Abril de
2013. A UTAO acaba de emitir o seu parecer sobre a execução orçamental do
primeiro trimestre e o quadro é aterrador. O défice disparou de tal ordem que
quase se aproxima do que estava previsto para o final do ano. E é quase certo
que esta brutal derrapagem vai ter consequências em tudo o resto: o PIB já não
cairá apenas 1%, mas talvez mais do dobro; a taxa de desemprego disparou para
mais de 16%; e a CGTP, reunida de emergência, ameaça paralisar o país. O ar está irrespirável…
Entretanto, entre Junho e Dezembro deste ano as taxas de juro da dívida pública portuguesa baixaram dos 12% para os 7%, sendo cada vez mais certo que no próximo ano possamos recuperar a nossa autonomia financeira e regressar aos mercados.
ResponderEliminarSim, porque se não tivessemos condições para regressar aos mercados teríamos uma de duas escolhas: a bancarrota ou um novo resgate da troika...