“Não aleijemos a pobre humanidade mais do que ela já está com tantas sacudidelas da direita para a esquerda e da esquerda para a direita, de cima para baixo e de baixo para cima. Do individualismo para o colectivismo e do colectivismo para o individualismo”.
Almada Negreiros, in "Ensaios".
Não estamos a viver uma crise, mas sim várias crises: a financeira, a demográfica, a de empregabilidade, a da dívida pública, a do Estado Social, a dos valores... Agora não tenhamos dúvidas que as asneiras feitas nos últimos 15 anos, nomeadamente ao nível das despesas com as PPP`s rodoviárias e a aposta num modelo de desenvolvimento ecnómico assente no betão quase nos levou à bancarrota. Agora é tempo de "emagrecer" o monstro!
Por ser tudo verdade, não podemos "morrer" da cura! Lamentavelmente, a cura ou numa linguagem liberal o ajustamento está a revelar-se ineficaz do ponto de vista da consolidação das contas públicas e, irremediavelmente, a afastar Portugal da chamada Europa desenvolvida,uma das muitas razões que nos conduziram à experiência comunitária. O prometido eldorado europeu está a revelar-se um inferno para o comum cidadão português...
O ajustamento pretendido não deve ser visto numa perspectiva de curto prazo. Pretende-se um ajustamento a médio-longo prazo para que o Estado Social não entre, definitivamente, em falência. Até lá viveremos tempos difíceis. É verdade, mas com uma certeza: os mais desfavorecidos serão menos afectados em relação aos mais favorecidos. A prova disso são os cortes aplicados às pensões e reformas. O tempo do "faz de conta" acabou!
Não estamos a viver uma crise, mas sim várias crises: a financeira, a demográfica, a de empregabilidade, a da dívida pública, a do Estado Social, a dos valores...
ResponderEliminarAgora não tenhamos dúvidas que as asneiras feitas nos últimos 15 anos, nomeadamente ao nível das despesas com as PPP`s rodoviárias e a aposta num modelo de desenvolvimento ecnómico assente no betão quase nos levou à bancarrota. Agora é tempo de "emagrecer" o monstro!
Por ser tudo verdade, não podemos "morrer" da cura! Lamentavelmente, a cura ou numa linguagem liberal o ajustamento está a revelar-se ineficaz do ponto de vista da consolidação das contas públicas e, irremediavelmente, a afastar Portugal da chamada Europa desenvolvida,uma das muitas razões que nos conduziram à experiência comunitária. O prometido eldorado europeu está a revelar-se um inferno para o comum cidadão português...
EliminarO ajustamento pretendido não deve ser visto numa perspectiva de curto prazo. Pretende-se um ajustamento a médio-longo prazo para que o Estado Social não entre, definitivamente, em falência.
ResponderEliminarAté lá viveremos tempos difíceis. É verdade, mas com uma certeza: os mais desfavorecidos serão menos afectados em relação aos mais favorecidos. A prova disso são os cortes aplicados às pensões e reformas.
O tempo do "faz de conta" acabou!