17 de dezembro de 2012

CONFESSO!



3 comentários:

  1. Não estamos a viver uma crise, mas sim várias crises: a financeira, a demográfica, a de empregabilidade, a da dívida pública, a do Estado Social, a dos valores...
    Agora não tenhamos dúvidas que as asneiras feitas nos últimos 15 anos, nomeadamente ao nível das despesas com as PPP`s rodoviárias e a aposta num modelo de desenvolvimento ecnómico assente no betão quase nos levou à bancarrota. Agora é tempo de "emagrecer" o monstro!

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    1. Por ser tudo verdade, não podemos "morrer" da cura! Lamentavelmente, a cura ou numa linguagem liberal o ajustamento está a revelar-se ineficaz do ponto de vista da consolidação das contas públicas e, irremediavelmente, a afastar Portugal da chamada Europa desenvolvida,uma das muitas razões que nos conduziram à experiência comunitária. O prometido eldorado europeu está a revelar-se um inferno para o comum cidadão português...

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  2. O ajustamento pretendido não deve ser visto numa perspectiva de curto prazo. Pretende-se um ajustamento a médio-longo prazo para que o Estado Social não entre, definitivamente, em falência.
    Até lá viveremos tempos difíceis. É verdade, mas com uma certeza: os mais desfavorecidos serão menos afectados em relação aos mais favorecidos. A prova disso são os cortes aplicados às pensões e reformas.
    O tempo do "faz de conta" acabou!

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