O enorme
falhanço da esquerda e da direita está em querer traduzir numa linguagem
estereotipada e sectária uma realidade de devastação que em muito ultrapassa o
discurso político tradicional. Os partidos políticos que assentam em termos
programáticos numa ideia de cidadania (como o PS) ou de “pessoa humana” (como o
PSD e o CDS) estariam à partida vocacionados para, pelo menos, compreender o
que se está a passar e travar esta forma miserável de luta de uns contra os
outros que não ousa dizer o nome, mas que é muito parecida com a “luta de
classes”. Mas cada um ao seu modo, nas suas lideranças, traiu os seus programase, por isso, está a estragar Portugal e a democracia.
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