22 de fevereiro de 2013

A GRÂNDOLA




Os alunos do ISCTE impediram o Relvas de falar numa conferência. De imediato as vozes do sistema vieram logo em sua defesa acusando quem o fez de ter praticado um ato antidemocrático e que tinha sido violado o direito à liberdade de expressão. Normalmente, e se vivêssemos numa democracia plena poderia haver aí alguma razão, mas a verdade é que não vivemos. Numa verdadeira democracia nenhum governo poderia estar em funções se tivesse sido eleito baseado num programa eleitoral onde afirmava exatamente o contrário de tudo o que tem feito. Ninguém fica com um poder absoluto para fazer o que muito bem quer durante quatro anos só por ganhar umas eleições e ainda menos se o fez através de mentiras e enganos.

2 comentários:

  1. Vivemos dependentes de um resgate financeiro. Sem este, teríamos a bancarrota completa!!! Portanto, falar em programas e promessas eleitorais é falar de ilusões. Acredite nelas quem quiser...

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  2. Uma coisa é certa, o que era evidente para toda a gente há muito tempo, pagar mas com mais tempo, passou, e ainda bem, a ser uma prioridade do governo! Vale mais tarde do que nunca...Assim, “Diluir e diferir” no tempo a “concentração de pagamentos” dos empréstimos a Portugal prevista para 2014, 2015 e 2016 é o que o Governo espera agora conseguir junto dos credores internacionais. O pedido de alargamento dos prazos de maturidade foi ontem à noite oficializado pelo ministro das Finanças na reunião do Eurogrupo, em Bruxelas. Vítor Gaspar saiu dos trabalhos a manifestar a “expectativa fundada” de que haverá apoio por parte dos parceiros europeus.
    http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=621426&tm=6&layout=121&visual=49

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