“Não aleijemos a pobre humanidade mais do que ela já está com tantas sacudidelas da direita para a esquerda e da esquerda para a direita, de cima para baixo e de baixo para cima. Do individualismo para o colectivismo e do colectivismo para o individualismo”.
Almada Negreiros, in "Ensaios".
25 de abril de 2011
O 25 DE ABRIL E O ENSINO DA HISTÓRIA
O 25 de Abril é um acontecimento chave na história de Portugal mas nas escolas nem sempre há tempo para falar sobre a Revolução dos Cravos na sala de aula.
Esta conversa da reformulação dos programas de História é como a conversa sobre a dívida externa portuguesa: de vez em quando, lá voltamos a ela. Ainda por cima, são lamúrias com data certa. Talvez fosse preferível começar por eliminar os erros científicos do discurso imposto por manuais que são o grande negócio das editoras, mas que são um peso para as famílias sem justificação. Veja-se, por exemplo (e a respeito do Estado Novo), o modo pouco rigoroso como abordam o famoso "reequilíbrio financeiro" do Salazar, muito de acordo com o discurso que ainda hoje é dominante no nosso "economês".
Esta conversa da reformulação dos programas de História é como a conversa sobre a dívida externa portuguesa: de vez em quando, lá voltamos a ela. Ainda por cima, são lamúrias com data certa. Talvez fosse preferível começar por eliminar os erros científicos do discurso imposto por manuais que são o grande negócio das editoras, mas que são um peso para as famílias sem justificação. Veja-se, por exemplo (e a respeito do Estado Novo), o modo pouco rigoroso como abordam o famoso "reequilíbrio financeiro" do Salazar, muito de acordo com o discurso que ainda hoje é dominante no nosso "economês".
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