Vinte e quatro anos depois, e no meio de uma crise com contornos ainda por definir em toda a sua amplitude, a pergunta impõe-se. Afinal o que é que falhou?
PORTUGAL NA CEE - GNR
Na rádio, na Tv
nos jornais, quem não lê
Portugal e a CEE
Quanto mais se fala, menos se vê
Eu já estou farto e quero ver
Quero ver Portugal na CEE
Quero ver Portugal na CEE
nos jornais, quem não lê
Portugal e a CEE
Quanto mais se fala, menos se vê
Eu já estou farto e quero ver
Quero ver Portugal na CEE
Quero ver Portugal na CEE
À boleia, pela rua
lá vou eu ao mercado comum
ao lá chegar, vi o boss
vinha como foi, o que me valeu
perguntei-lhe “Qual é a tua, ó meu?”
lá vou eu ao mercado comum
ao lá chegar, vi o boss
vinha como foi, o que me valeu
perguntei-lhe “Qual é a tua, ó meu?”
Quero ver Portugal na CEE
Quero ver Portugal na CEE
Quero ver Portugal na CEE
E agora que já lá estamos
Vamos ter tudo aquilo que desejamos
Um PA p’rás vozes e uma Fender
Oh boy, é tão bom estar na CEE
Vamos ter tudo aquilo que desejamos
Um PA p’rás vozes e uma Fender
Oh boy, é tão bom estar na CEE
Quero ver Portugal na CEE
Quero ver Portugal na CEE
Quero ver Portugal na CEE
Vítor Rua, 1981
Talvez,o que já falhou com a exploração do "império do Oriente" e do ouro do Brasil: o investimento. Falhou a capacidade para redefinir o regime de propriedade e estimular as actividades produtivas. Ao fim e ao cabo, nunca se conseguiu fugir da caricatura que Oliveira Martins fazia do País: "uma geira e um banco".
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